Os cabo-verdianos continuam a ser considerados os emigrantes africanos mais violentes em Portugal. E eles não se coíbem de,
Fazem jus ao«títuloª, a facadas, a pauladas ou mesmo a tiro, incluindo por dá cá aquela palha.
O cidadão angolano João Borges, mais conhecido por Maninho, foi uma das mais recentes vítimas da violência.
Protagonizada por elementos dessa comunidade,ao ser morto, com uma paulada na cabeça, no último dia 16, no Bairro da Pontinha, em Lisboa,quando tentava acudir a um assalto, que estava a ser protagonizado por cinco cabo-verdianos.
O jovem angolano, de 31 anos,que residia em Nem Martins, zona de Lisboa, na chamada linha de Sintra, há cinco anos, deixa viuva e três filhos menores.
Ao que apurou o Semanário Angolense, o seu o assassino, bem como os outros 4 elementos do grupo de assaltantes, todos de nacionalidade cabo-verdiana, já estão a contas com a justiça portuguesa.
Entretanto, um outro jovem emigrante, este de nacionalidade guineense, seria igualmente morto por elementos da comunidade cabo-verdiana em Lisboa, nesta quarta-feira, na sequência de uma«maka» causada por um chapéu,no Rio do Mouro, também em Sintra.
A comunidade angolana (e não só) está muito indignada com mais esta escalada de violência contra os seus membros por parte de elementos da sua «similar» cabo-verdiana, não sendo a primeira onda de ataques do género. Alguns jovens residentes no Rio do Mouro, zona de emigrantes africanos, particularmente oriundos de países de língua portuguesa, dizem que tal se deverá a uma rivalidade especial existente entre angolanos e cabo-verdianos,mas por razões confusas.
No entanto, segundo algumas fontes, tal se deverá a uma certa inveja em face da postura de cada comunidade no «palco» de Lisboa. «Nós vestimo-nos melhor que eles, dançamos bem e consequentemente temos as melhores damas, o que lhes causa (aos cabo-verdianos, grande inveja. É por isso que eles nos atacam sem mais nem menos. Pior se estivermos sozinhos», explica um jovem angolano ouvido pelo SA.Este jornal soube também que um grupo de mais de 50 mães de famílias angolanas residentes na chamada «Linha de Sintra» esta a preparar uma marcha de protesto contra mais esta escalada de crimes dos cabo-verdianos em Lisboa.