Testamento de Michael Jackson

O testamento de Michael Jackson, escrito em 2002, deu hoje entrada no Tribunal de Los Angeles. Nele o cantor estipula que os três filhos são confiados à guarda da mãe, Katherine Jackson, e, em caso da morte destas, a Diana Ross. Todo o seu património fica num fundo cujos beneficiários são os três filhos, a mãe do cantor e organizações de caridade. "Se um dos meus filhos ou mais forem menores no momento da minha morte, confio-os à guarda da minha mãe, Katherine Jackson, assim como os bens dessa ou dessas crianças", estipulou Michael Jackson no testamento a que as agências de notícias tiveram acesso. "Se Katherine Jackson não me sobreviver, ou esteja incapacitada, ou não deseje a guarda [dos filhos], confio a Diana Ross a ou as crianças e os seus bens", acrescenta. O testamento institui ainda que os bens do cantor, avaliados em 500 milhões de dólares à data, sejam integrados num Fundo da Família Michael Jackson ("Michael Jackson Family Trust"), cujos beneficiários são os três filhos - Prince Michael I, de 12 anos, Paris Michael, de 11 anos, e Prince Michael II, de 7 anos - a mãe do cantor - Katherine Jackson de 79 anos - e organizações de caridade não especificadas. No documento de cinco páginas diz explicitamente "omiti intencionalmente incluir a minha ex-mulher Deborah Rowe Jackson".