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segunda-feira, 13 de julho de 2009
Michael usava nomes de empregados para comprar remédios
Rede de TV teve acesso a documento com depoimentos de ex-seguranças.
Guarda-costas revela ter comprado medicamentos de uso controlado.
Michael Jackson tomava mais de 10 comprimidos contra síndrome do pânico por noite. Para obter os medicamentos de uso controlado, o astro usava nomes de funcionários e costumava viajar a outros estados para consegui-los, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira (10) pela CNN.
A rede americana de televisão teve acesso a um documento confidencial com data de 2004 contendo depoimentos de dois ex-seguranças que trabalharam para o rei do pop na época em que o artista foi julgado por abuso sexual infantil, em 2005. O cantor foi absolvido depois de 14 semanas, mas as informações jogam luz sobre as atuais especulações quanto a um possível abuso de medicamentos.
Michael Jackson morreu no dia 25 de junho após sofrer uma parada cardíaca em Los Angeles.
As informações contidas no documento fazem menção ao uso de Xanax, um medicamento de uso controlado para combater sintomas de síndrome do pânico. Segundo especialistas, a quantidade de comprimidos ingerida por Jackson estava muito acima do suportável por qualquer ser humano.
Em depoimento concedido à polícia na época, um ex-segurança do cantor relatou sua preocupação com a quantidade de comprimidos que o rei do pop estava tomando. Outro guarda-costas disse que ele e outros três empregados usavam seus nomes para obter os medicamentos.
O documento revela ainda os nomes de cinco médicos de diferentes estados americanos, incluindo Califórnia, Nova York e Flórida, mas não está claro se eles prestaram depoimentos à polícia. O funcionário que forneceu a maior parte das informações pediu demissão após Jackson ter caído e se machucado em um quarto de hotel.
Na noite de quinta-feira, o chefe da Polícia de Los Angeles, William Bratton, disse à CNN que autoridades entrevistaram diversos ex-médicos de Michael Jackson em busca do histórico de exames do cantor e que “segue à espera de informações do instituto médico legal sobre a causa da morte” do artista para solucionar o caso.
“Tudo vai depender dos exames toxicológicos. Baseados neles é que vamos ter uma idéia do que ocorreu, se foi um homicídio, se trata-se de uma overdose acidental ou se estamos investigando qualquer outra coisa”, afirmou.
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