Cada dia surgem novas denúncias sobre a falta de privacidade da rede social.
A maior rede social do mundo liga mais de meio bilião de pessoas.Isso permite comunicações em vários níveis, que vão desde pequenos arquivos até grandes obras, vídeos e outros materiais de interesse comum.
Nas últimas semanas, várias denúncias surgiram, todas afirmando que os dados pessoais armazenados nos servidores do Facebook vão muito além do que pode ser considerado respeitoso à privacidade dos usuários. Há informações, inclusive, que afirmam que mesmo depois de deletar a conta, os ex-cadastrados continuam tendo os movimentos registados.
Mas como o Facebook faz esse rastreio?
Assim como grande parte dos sites da internet, o Facebook instala cookies no seu computador. Eles são responsáveis pelo armazenamento de uma série de informações de navegação e, o principal, são utilizados para enviar estes mesmos dados até servidores remotos.
Conectado: assim que você se loga nos servidores, um cookie de sessão e um cookie de navegação são instalados no navegador. Eles são responsáveis pela medição de tempo de permanência na página, além de localizar IP, resolução e várias outras informações técnicas. Além disso, todas as vezes que você clicar em "Curtir", preferências de usuário serão salvas.
Desconectado: quando você está navegando em outras páginas ou se está visitando o Facebook, sem estar logado na rede social, apenas o cookie de navegação é instalado. Porém, todos os itens citados anteriormente continuam sendo informados ao servidor, incluindo seu IP e seu tempo de permanência.
Após encerrar as atividades do Facebook: denúncias de um grupo alemão apontam para o facto de que, até mesmo após deletar a conta na rede social, os usuários continuam sendo rastreados. Isso significa que dados de navegação continuam sendo recebidos pelos servidores de Zuckerberg.
De onde vêm as denúncias?
A fonte principal das acusações é a ACLU (União pela Liberdade Civil Americana, uma organização independente dos EUA), que afirma categoricamente: "A rede social está seguindo você". Foi ela que entrou em contacto com o órgão governamental FTC (Comissão Federal do Comércio, também dos EUA), com as denúncias de que o Facebook estava roubando informações.
Encarar esses factos como invasão de privacidade depende de cada leitor. Mas é facto que, nem todos os usuários gostam de saber que estão tendo todos os passos vigiados. Ainda mais quando não se sabe quais são as reais intenções por trás da atitude.
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