O director de engenharia do Facebook, Arturo Bejar, revelou ao jornal USA Today detalhes do mecanismo que o Facebook usa para rastrear usuários. A postura revela uma preocupação do Facebook em relação às suas políticas de privacidade – a rede social fechará um acordo para ser fiscalizada pelo governo americano.
O Facebook tem mecanismos para rastrear o que os usuários fazem mesmo fora da rede social.
Cookies
Pequenos arquivos que registam informações dos usuários para facilitar a navegação pelo browser (como lembrar logins e senhas). Além de facilitar, os cookies registam também dados de navegação, que são usados para monitorar o comportamento dos usuários.
Os cookies armazenam dados como nome, e-mail, preferências (como os ‘likes’) e informações técnicas como IP e sistema operacional do usuário. Os cookies colectam as informações e as atrelam às contas dos usuários (se ele estiver logado no Facebook). Se não estiver, e simplesmente passar pelo Facebook, há um cookie que continua ativo, colectando os mesmos dados (que aí não são relacionados à conta).
“Mesmo se você se deslocar, o Facebook continua sabendo e pode rastrear todas as páginas que você visita”, escreveu o hacker Nik Cubrilovic, o primeiro a revelar que o Facebook rastreia usuários mesmo após o logout. “O Facebook está apenas alterando o estado dos cookies, em vez de removê-los quando o usuário se desloga. Se eu visitar qualquer página com o botão de curtir ou qualquer outro widget, a informação, como o ID da minha conta, continua sendo enviado para o Facebook.”
Os mecanismos de rastreio do Facebook despertaram a preocupação do governo americano, que pediu explicações à rede. Os senadores republicanos Ed Markley e Joe Barton enviaram uma carta à Mark Zuckerberg questionando como funciona o sistema que relaciona os dados dos usuários com os anúncios. Zuckerberg tem de responder até o dia 1 de dezembro.
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