Há poucos dias da sentença, os advogados do médico Conrad Murray, que foi considerado culpado pela morte de Michael Jackson, queriam que a corte aceitasse o pedido de uma nova análise - em laboratório independente - do frasco do anestésico utilizado na manhã da morte do cantor, no dia 25 de junho de 2009. De acordo com o site Huffington Post, o juíz negou o pedido.
Michael Pastor, juiz da Corte Superior, alegou que os advogados de defesa poderiam ter pedido os testes meses atrás, ou mesmo durante o julgamento de seis semanas do médico, mas escolheram não o fazer.
O advogado de defesa, J. Michael Flanagan, argumentou que o resultado revelaria com precisão se a teoria dita por um especialista da acusação - de que Murray deixou Jackson sozinho enquanto ele recebia, por via intravenosa, uma solução do anestésico propofol com o anestésico lidocaína - estaria mesmo correta.
Contudo, o vice-procurador David Walgren sustentou que não há base jurídica para um novo teste, alegando que Murray recebeu um julgamento justo. O juíz Pastor chegou a examinar o frasco de propofol, que foi encontrado no armário do quarto de Jackson, antes de emitir sua sentença.
O médico foi considerado culpado pela morte do cantor, sendo que sua sentença será definida no dia 29 de Novembro. Murray permanece preso, aguardando uma pena que pode ir da liberdade condicional até a um máximo de quatro anos de prisão.
Dr. Conrad Murray (58), tem falado aos amigos e parentes que o visitam na prisão que não tem mais vontade de viver e que quer cometer suicídio. Segundo o site americano TMZ, o médico não consegue lidar com o fato de ter sido considerado culpado pela morte do astro, apesar de seus advogados terem o alertado sobre a possibilidade da condenação.
Fontes disseram ao site que Murray está na ala médica da prisão de Los Angeles há mais de uma semana em observação para não cometer suicídio. O porta-voz da prisão, Steve Whitmore, disse que a entidade não comentará a permanência de Murray na ala médica: “O estado de saúde mental ou médica das pessoas na prisão de Los Angeles é protegida pela lei”, comunicou.
Os advogados de Murray vão recorrer à sentença, alegando que ele não tem histórico criminal e sempre foi um cidadão modelo e um bom médico, excluindo o caso Michael Jackson.
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