"Lamento muito que [o caso] tenha sido empolado", diz Oprah que, porém, reafirmou ter sido discriminada numa loja de luxo suíça.
Oprah Winfrey mantém a sua versão de que foi alvo de discriminação racial quando tentou comprar uma mala numa loja de luxo em Zurique, Suíça, mas a apresentadora, actriz e produtora de televisão norte-americana lamenta que o caso tenha chegado ao ponto de o gabinete de turismo do país lhe ter feito um pedido de desculpas.
A funcionária que atendeu a norte-americana ter-lhe-á dito que não teria dinheiro para comprar a mala, recusando vender-lhe o artigo. O caso tornou-se polémico depois de Oprah ter contado o que aconteceu num programa de grande audiência nos Estados Unidos.
O gabinete de turismo suíço pediu desculpas pelo sucedido em nome do país. Já a proprietária da loja considerou que tudo não passou de um mal-entendido. Oprah não terá percebido que a funcionária da loja apenas lhe terá querido mostrar que havia a mesma mala noutros materiais, o que, na opinião de Trudie Goetz, terá dado a impressão de que a funcionária não queria vender-lhe o artigo.
Numa última reacção ao caso, Oprah, que falava à margem da estreia da sua mais recente produção, o filme The Butler, de Lee Daniels, lamentou que o incidente tenha chegado até ao Governo suíço. “Lamento muito que tenha sido empolado. Omiti propositadamente o nome da loja. Lamento ter dito que foi na Suíça”, disse aos jornalistas.
Oprah sublinhou que apenas relatou o caso como exemplo do que é estar “num local onde as pessoas não esperam que tenhamos capacidade para ali estar”.
A norte-americana, que segundo a revista Forbes ganhou no último ano cerca de 77 milhões de dólares (57 milhões de euros), diz que nunca pretendeu criticar directamente a Suíça ou mesmo a loja. “Foi apenas uma pessoa que não me quis dar a oportunidade de ver a mala, por isso não são necessárias desculpas por parte do país”. “Se alguém comete um erro nos Estados Unidos, pedimos desculpa em nome de todo o país? Não”, concluiu.
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